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Cinderela


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Havia uma vez uma formosa menina que vivia com os seus pais e era muito feliz com eles. Mas um dia sua mãe morreu em circunstâncias muito, muito estranhas. Ninguém nunca soube as causas da sua morte.
Não muito tempo depois, o pai se casou com uma horrível mulher, desagradável e arrogante, quem tinha uma filha cuja atitude não era muito diferente à dela. Ambas sentiam grande inveja pela beleza de Cinderela e as atenções que lhe dava seu pai. Finalmente, o homem caiu doente e faleceu, e desde então as brigas entre as três começaram a ser muito freqüentes. Mas o caráter decidido de Cinderela lhe impedia submeter-se a ser a serventa da casa.

Um dia, chegou o anúncio que o príncipe convidava a todas as donzelas do reino a um baile no qual pretendia encontrar à afortunada que se transformaria na sua futura esposa. As duas adolescentes se entusiasmaram, mas a madrasta não queria que Cinderela acudisse, pois sua filha não teria oportunidade algum contra ela. Ainda assim, a bela menina se pôs um formoso vestido que seu pai lhe tinha presenteado e partiu rumo ao castelo.

Todos os convidados se achavam ingressando à festa quando de um dos tantos carruagens desceu uma donzela que chamou a atenção de todos, pela sua formosura, porte e elegância. O príncipe, quem dava as boas-vindas aos nobles, ficou flechado a primeira vista pela beleza da moça. Era ela: Cinderela, que sorria discretamente. Lucía um enorme e sóbrio vestido branco além de um par de sapatos de cristal que reluziam com as luzes do palácio.
Entrou, e começou o baile.

O príncipe a olhava desde longe e a cumprimentou com um gesto, rápido para se aproximar, quando, antes de parar-se do seu assento, a perdeu de vista.
A madrasta e sua filha reconheceram a Cinderela e, invejosas, se colocaram seus antifaces, com o propósito de não ser reconhecidas, e conduziram à jovem a um balcão onde fizeram pedaços seu vestido, reduzindo-o a esfregões.
Quando o príncipe a viu de novo, sua adorada misteriosa abandonava correndo o palácio, chorando com fúria e vergonha. Ele tentou detê-la, mas, ao sair, só pôde ver na escada um pequeno sapato de cristal: a única pista desta moça à qual nunca antes tinha visto, da qual não sabia nada, nem seu nome, mas que sim sabia que a amava e devia encontrá-la.
Sua solução foi ir por todas as casas do reino provando o sapato a todas as donzelas e a que lo calçara com facilidade seria sua esposa.


Já na sua casa, Cinderela gritou furiosa e suplicou aos quatro ventos por vingança contra essas víboras.
O pediu com tantas você força que, de repente, se escutou uma voz que lhe disse: Eu posso ajudar…
A jovem escutou estas palavras muito assustada, mas não o suficiente como para não sentir-se tentada por saber o que aquela voz tênia que oferecer.
-Deixe-me vê-la! -gritou para as sombras. Uma mulher magra, alta e com uma estranha tez pálida se assomou e olhou fixamente à menina.
-Eu posso fazer que elas sofram uma grande tortura se assim me você pede.
-Mas, quem é a senhora? Como chegou aqui? Como sabe o que passou?
-Isso não importa, querida. Só ouça-me, a você lhe convem…
-Está bem, prossiga…
-Você deve ter claro que estas coisas não são grátis. Devemos fazer um pacto.
-Faria o que seja por vê-las sofrer!
-Olhe, o único que você deve fazer é esperar a que elas se provem esse sapato. Eu farei o resto e você poderá ficar com o príncipe feliz para sempre, se é que ele se enamora de você.
-Isso será fácil, está louco por mim.
-Mas! Se vocês se casam e chegam em ter um filho, você deverá darme ese menino, em caso contrário irei eu mesma a buscá-lo.
-Isso também não é problema, não penso ter filhos com ele.
-Feito, então?
-Feito!

E assim Cinderela fechou seu pacto, cegada pela sede de vingança.

À manhã seguinte o príncipe chegou na casa da[disfuncional família, acompanhado de seus lacaios e o famoso sapato.
A feia meia-irmã foi a primeira a provar-se o calçado enquanto Cinderela esperava ansiosamente.
Ao momento em que o cristal tocou seu enorme pé, a jovem deu um forte grito, e todos viram com assombro como seu pé foi desintegrando-se lentamente, como se um ácido estivesse carcomendo sua pele. A menina uivou de dor e sua mãe se aproximou para removê-lhe o sapato, mas ao contato com este, suas mãos também começaram a queimar-se.
Enquanto, Cinderela tratou de agüentar-se seu malévolo riso que ameaçava explodir em qualquer momento.
Mais ainda porque ela sempre soube que foi sua madrasta quem tinha assassinado a sua mãe para ficar com o amor de seu pai e por conseguinte com sua riqueza.

O príncipe desligou-se do incidente com a feia adolescente e a desagradável senhora. O único que realmente lhe importava era achar à donzela de seus sonhos. Lhes arrebatou o sapato e prosseguiu com sua tarefa enquanto ambas mulheres gritavam cheias de pânico. Foi o turno de Cinderela. Seu frágil pé entrou com facilidade e calçou o sapato perfeitamente. O príncipe se alegrou enormemente e naquele preciso momento acordaram casar-se no dia seguinte.

Contra de todo prognóstico de Cinderela, ela sim terminou ficando grávida. Seu primeiro filho chegou ao mundo para a felicidade de seu esposo, quem tinha herdado o trono e agora era o Rei. Nesse momento, com um forte estrondo e um insuportável cheiro a enxofre, a figura sinistra da bruxa que a nova mãe já conhecia apareceu no dormitório.
O que Cinderela temeu sempre, ocorreu.
A bruxa lhe lembrou que podia haver evitado o sofrimento que seu esposo em breve experimentaria se ela lhe tivesse dito que o bebê tinha morrido e se o tivesse entregado ela mesma em segredo .
Com só essas palavras a bruxa desapareceu na sua nuvem de fumaça deixando a ambos pais desolados.
Desesperado o Rei se passeava de um lugar a outro sem poder explicar-se que tinha passado.
Enquanto, sua esposa guardava silêncio, atrasando o momento da verdade.
De repente o Rei lhe perguntou diretamente que significavam as palavras da bruxa. E ela, chorando, lhe explicou: Eu fiz um pacto com aquela horrível para ficar a teu lado e vingar-me da minha meia-irmã e a sua mãe, e lhe ofereci em troca a nosso filho, quem nunca pensei que existiria!
-Como! Como você pode ser uma mulher tão vil!
-Amado meu, perdoe-me…!!!
Mas, sem pensá-lo mais, nem deixá-la pedir perdão pelo seu erro, o desventurado pai tirou seu espada e cortou a cabeça da mulher, deixando-la mutilada no piso que algum dia tinha sido seu feliz lar.






:(

Diálogo estúpido com sua louca gíria incluída


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Linaça: Oi Kiwi!

Kiwi: Linaça! Como vai? Tudo bem?

Linaça: Legal. Lembrando a festa de nossa “querida” amiga Xiquinha.

Kiwi: Sim! O sábado foi o dia que passei mais fome! Essa mão-de-vaca! Não tinha bóia na sua festa!

Linaça: Além disso ela só estaba azarando com toda a galera!

Kiwi: Ela é uma boko-moko! É tão chata…

Linaça: Se você vai fazer uma festa, tem que procurar que seja chuchu beleza!

Kiwi: Nos trinques!

Linaça: Tudo tá ruço nessa garota!

Kiwi: Ela deveria ser como sua irmã Maria Graça. Ela é uma pessoa do bem.

Linaça: É, sim! É dez. Ela é firmeza.

Kiwi: Algo mareiro é que as duas irmãs são muito diferentes. Maria Graça é um anjo. Ela é como nós; nunca fala mal de ninguém!

Linaça: Sim, isso é verdade. Mmm… Amiga! Eu tenho que dar um gás! Vou buscar o meu carango agora mesmo.

Kiwi: Onde vai?

Linaça: Vou ir à casa da Maria Graça. Vou tener uma séia plá com ela com respeito à sua irmã!

(…)

Linaça: Kiwi? Tá ligado?

Kiwi: Estou, sim! Eu estava pensando que assim lhe fará um grande favor a Xiquinha.

Linaça: Vou então!

Kiwi: Tchau!

Linaça: Tchau!!!